BIOGRAFIA

Nuno Grande (1932-2012) é a 18.ª Figura Eminente da U.Porto, em 2022. A iniciativa, que começou em 2003 com Abel Salazar, e que tem homenageado personalidades das diferentes Faculdades que compõem a Academia, regressa agora ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar para celebrar um dos seus fundadores. Nascido em Vila Real, Nuno Grande construiu a sua família e carreira clínica no Porto, tendo ainda passado quase uma década em Angola, nos anos que antecederam o 25 de Abril. Homem prático e otimista, com uma convicção contagiante, cientista inovador e interdisciplinar, amigo tolerante e humanista, o trajeto de Nuno Grande distingue-se pela união da excelência científica, internacionalmente reconhecida, à cidadania e preocupação por causas sociais, dotando-o de uma capacidade regenerativa de sonhar.

«(…) Torna-se urgente mobilizar a opinião pública para “acções fabulosas”, isto é, precisamos de ter uma fábula que nos exalte, como afirma (…) Agustina Bessa-Luís. Por isso, cada português tem que sentir que vive no país que é seu, e não que é tolerado, como se fosse emigrante na sua própria terra. Mas, para tal, tem que sentir que tem opinião própria, capaz de ser ouvida, não pelo privilégio de conhecer alguém influente, mas pelo facto de ser cidadão de corpo inteiro.»

Nuno Grande, «A opinião pública e a Democracia» (Entre mim e os outros, volume 1, pp. 16-7)

BIOGRAFIA

Nuno Grande (1932-2012) é a 18.ª Figura Eminente da U.Porto, em 2022. A iniciativa, que começou em 2003 com Abel Salazar, e que tem homenageado personalidades das diferentes Faculdades que compõem a Academia, regressa agora ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar para celebrar um dos seus fundadores. Nascido em Vila Real, Nuno Grande construiu a sua família e carreira clínica no Porto, tendo ainda passado quase uma década em Angola, nos anos que antecederam o 25 de Abril. Homem prático e otimista, com uma convicção contagiante, cientista inovador e interdisciplinar, amigo tolerante e humanista, o trajeto de Nuno Grande distingue-se pela união da excelência científica, internacionalmente reconhecida, à cidadania e preocupação por causas sociais, dotando-o de uma capacidade regenerativa de sonhar.

«(…) Torna-se urgente mobilizar a opinião pública para “acções fabulosas”, isto é, precisamos de ter uma fábula que nos exalte, como afirma (…) Agustina Bessa-Luís. Por isso, cada português tem que sentir que vive no país que é seu, e não que é tolerado, como se fosse emigrante na sua própria terra. Mas, para tal, tem que sentir que tem opinião própria, capaz de ser ouvida, não pelo privilégio de conhecer alguém influente, mas pelo facto de ser cidadão de corpo inteiro.» – Excerto da crónica «A opinião pública e a Democracia» (Entre mim e os outros, volume 1, pp. 16-7)